RESUMO
O estudo caracterizou os fatores de risco adquiridos da trombose venosa profunda de acordo com aspectos gerais, clínicos, cirúrgicos e medicamentosos; estratificou o risco pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e verificou as medidas profiláticas mediante prescrições médicas e de enfermagem. Utilizou-se o método transversal e prospectivo através da análise dos prontuários de 112 pacientes de uma UTI. Evidenciou-se elevada prevalência de fatores de risco em pacientes clínícos e cirúrgicos considerados de Alto Risco. Nos clínicos predominou a infecção e nos cirúrgicos a anestesia geral e o tempo cirúrgico maior de duas horas. Verificou-se que a profilaxia medicamentosa utilizada foi a heparina não-fracionada enquanto as medidas mecânicas como movimentação, deambulação precoce e elevação de membros inferiores, na maioria dos prontuários, não foram identificadas nas precrições médicas e de enfermagem. Concluiu-se que a profilaxia farmacológica e mecânica é muito importante e deve ser utilizada pelos profissionais médicos e de enfermagem a todo paciente de UTI.